terça-feira, julho 25, 2006

 

Presidente iraniano diz que a “tempestade está próxima” do Médio Oriente

O Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad declarou hoje que a “tempestade está próxima” da região do Médio Oriente, acrescentando que aqueles que “semeiam ventos colhem, obrigatoriamente, a tempestade”.

“No Médio Oriente, a tempestade está próxima e esta tempestade vai voltar-se contra os inimigos da humanidade e atingi-los-á violentamente”, disse numa conferência de imprensa realizada depois de uma reunião com o seu homólogo do Tajiquistão, Emomali Rakhmonov.

“O Líbano é um país historicamente soberano (...). A agressão não resolve os problemas, apenas os agrava naquela região”, afirmou.

Ahmadinejad terminou uma visita ao Turquemenistão e chegou hoje ao Tajiquistão, onde ficará dois dias.

AFP

Artigo da edição on-line do jornal Público


 
From Israel to Lebanon

http://fromisraeltolebanon.info/

 

Luís Amado quer UE mais activa no Líbano

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal pediu ontem à presidência finlandesa da União Europeia uma reunião extraordinária do Conselho dos Assuntos Gerais para debater a crise no Médio Oriente.

Na carta que enviou ao seu homólogo Erkki Tuomioja, Luís Amado justifica o pedido, sublinhando ser necessário que a União Europeia tente concertar posições, de forma a poder assumir-se como parte activa na resolução do conflito que opõe Israel ao movimento islâmico radical Hezbollah, falando e agindo a uma só voz.

Na origem das preocupações manifestadas pelo titular dos Negócios Estrangeiros parece estar uma convicção que Luís Amado partilha, neste momento, com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e com o alto representante da UE para a Política Externa, Javier Solana: a de que esta crise pode ser uma oportunidade para que os 25 projectem uma influência política no Médio Oriente, onde a UE já dispõe de grande influência nos planos económico e da ajuda humanitária.

Razão mais do que suficiente, na opinião de Luís Amado, para que a presidência finlandesa antecipe um conselho que, em circunstâncias normais, só iria reunir-se em Setembro. "Os rápidos desenvolvimentos político-diplomáticos, o prolongamento dos confrontos militares e a deterioração da situação humanitária justificam, no entendimento do Governo português, a convocação dessa reunião", lê-se num comunicado do gabinete do ministro.

Esta iniciativa, conhecida dois dias antes da reunião que o Grupo do Líbano efectua em Roma, só deverá ter resposta depois do périplo que Erkki Tuomioja vai efectuar pelo Médio Oriente no final da semana.

Armando Rafael

Artigo da edição on-line do jornal Diário de Notícias


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