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Numa coluna publicada pelo diário Washington Post, a secretária de Estado sublinha que "enquanto em todo o mundo se passou o último mês a trabalhar pela paz, os regimes sírio e iraniano tentaram prolongar e intensificar a guerra iniciada pelo Hezbollah".

Quando a guerrilha libanesa reivindica a vitória neste conflito - prossegue -, muitos se interrogam no Líbano e em toda a região o que foi realmente conseguido pelo extremismo do Hezbollah.

Segundo Rice, a única coisa conseguida foi "centenas de milhares de deslocados, habitações e infra-estruturas destruídas e a perda de centenas de vidas inocentes".

A chefe da diplomacia norte-americana definiu a resolução aprovada sexta-feira pelas Nações Unidas, em que se regulamenta o cessar-fogo no Líbano, como "um primeiro passo positivo, mas apenas um primeiro passo".

"Apesar de confiarmos em que leve a um cessar-fogo permanente, ninguém deve esperar o fim iminente de todos os actos de violência", advertiu.

Neste momento, a realidade é que há um cessar-fogo "frágil" e que todas as partes envolvidas devem trabalhar para o reforçar, acrescentou.

A diplomacia internacional ajudou a pôr fim ao conflito, mas agora, adiantou Rice, é que começa o "longo e duro trabalho para garantir a paz".

"É esse o nosso objectivo. A nossa política é ambiciosa e difícil de impor, mas é correcta, é realista e, em última instância, é a única via efectiva para um futuro mais esperançoso", concluiu a secretária de Estado norte-americana.

Agência LUSA