quinta-feira, setembro 14, 2006
António Mega Ferreira quer fazer do CCB a Casa do Jazz de Lisboa
O presidente do Centro Cultural de Belém (CCB), António Mega Ferreira, quer fazer uma aposta forte na música contemporânea, esperando mesmo que no futuro o centro venha a ser conhecido como "a Casa do Jazz de Lisboa".
Em entrevista ao Jornal de Letras publicada na edição de hoje, Mega Ferreira fala dos projectos para o CCB, nomeadamente a programação, o tipo de públicos que pretende conquistar, a procura de mecenas e a criação de uma sala de leitura, prevista para 2007.
"Não podemos entrar no século XXI sem termos ouvido a maior parte da música que se fez no século XX. Dirão que não é audível, mas não é audível porque as pessoas não a ouvem. Queremos tirar a música contemporânea do gueto", afirma na entrevista.
Na área da música, o responsável não esconde que gostaria de que o CCB ficasse a ser conhecido como a Casa do Jazz de Lisboa, embora não exista uma sala do centro especialmente vocacionada para este género.
Contudo, em 2007, a administração vai transformar a Cafetaria Quadrante, às quintas-feiras à noite, "num pequeno clube de jazz até às duas da manhã".
Outra novidade será a criação de uma Sala de Leitura, que se chamará Jorge de Sena e ficará a funcionar no centro de reuniões do CCB.
Na temporada que agora se inicia, o centro contará com dois novos espaços, o Auditório Bomtempo, para espectáculos ao ar livre, e o Auditório 3 (com 600 lugares), construído dentro do Centro de Exposições para a Festa da Música, e que a administração decidiu manter para a apresentação de pequenas formações musicais.
O presidente do CCB sublinha, ainda, considerar importante ter no projecto de conclusão do centro um espaço de capacidade intermédia, entre o Pequeno e o Grande Auditório.
Quanto ao público a quem é dirigida a programação, a primeira sob a sua égide, Mega Ferreira defende que o CCB deve ter um leque de espectáculos diversificado, dinâmico, activo e inovador, "sobretudo com uma perspectiva ampla de públicos a que se quer dirigir".
O responsável defende que o CCB deve atrair todo o tipo de públicos, abarcando pessoas de vários gostos, classes, interesses e níveis culturais.
Mega Ferreira referiu, por outro lado, que "a comparticipação do Estado se manteve exactamente na mesma nos últimos cinco anos, um período em que os custos aumentaram 22 por cento".
Assinalou, neste passo, que o CCB tem procurado captar mecenato, conseguiu o apoio da câmara de Lisboa para a Festa da Música - evento que atrai anualmente milhares de pessoas ao centro para ouvir música clássica - e está actualmente a negociar também uma parceria com uma grande empresa.
Em entrevista ao Jornal de Letras publicada na edição de hoje, Mega Ferreira fala dos projectos para o CCB, nomeadamente a programação, o tipo de públicos que pretende conquistar, a procura de mecenas e a criação de uma sala de leitura, prevista para 2007.
"Não podemos entrar no século XXI sem termos ouvido a maior parte da música que se fez no século XX. Dirão que não é audível, mas não é audível porque as pessoas não a ouvem. Queremos tirar a música contemporânea do gueto", afirma na entrevista.
Na área da música, o responsável não esconde que gostaria de que o CCB ficasse a ser conhecido como a Casa do Jazz de Lisboa, embora não exista uma sala do centro especialmente vocacionada para este género.
Contudo, em 2007, a administração vai transformar a Cafetaria Quadrante, às quintas-feiras à noite, "num pequeno clube de jazz até às duas da manhã".
Outra novidade será a criação de uma Sala de Leitura, que se chamará Jorge de Sena e ficará a funcionar no centro de reuniões do CCB.
Na temporada que agora se inicia, o centro contará com dois novos espaços, o Auditório Bomtempo, para espectáculos ao ar livre, e o Auditório 3 (com 600 lugares), construído dentro do Centro de Exposições para a Festa da Música, e que a administração decidiu manter para a apresentação de pequenas formações musicais.
O presidente do CCB sublinha, ainda, considerar importante ter no projecto de conclusão do centro um espaço de capacidade intermédia, entre o Pequeno e o Grande Auditório.
Quanto ao público a quem é dirigida a programação, a primeira sob a sua égide, Mega Ferreira defende que o CCB deve ter um leque de espectáculos diversificado, dinâmico, activo e inovador, "sobretudo com uma perspectiva ampla de públicos a que se quer dirigir".
O responsável defende que o CCB deve atrair todo o tipo de públicos, abarcando pessoas de vários gostos, classes, interesses e níveis culturais.
Mega Ferreira referiu, por outro lado, que "a comparticipação do Estado se manteve exactamente na mesma nos últimos cinco anos, um período em que os custos aumentaram 22 por cento".
Assinalou, neste passo, que o CCB tem procurado captar mecenato, conseguiu o apoio da câmara de Lisboa para a Festa da Música - evento que atrai anualmente milhares de pessoas ao centro para ouvir música clássica - e está actualmente a negociar também uma parceria com uma grande empresa.
Agência Lusa